ESTICAR,
COMPRIMIR,
DISTORCER
Tempo(s) da Imagem
APROPRIAÇÃO
SLIT SCAN
MANIPULAÇÃO
FRAGMENTAÇÃO
DISRUPÇÃO
There is as much unpredictable originality in quoting, imitating, transposing, and echoing, as there is in inventing. […] Certain images, objects, sounds, texts, or thoughts would lie within the area of what is appropriation, if they are somewhat more explicit, sometimes strategic, sometimes indulging in borrowing, stealing, appropriating, inheriting, assimilating. […] Plagiarism is necessary, progress implies it.
O projeto Esticar, Comprimir, Distorcer aborda os conceitos de apropriação e remistura como estratégias criativas, a partir de uma reflexão sobre a circulação da imagem e o colapso das fronteiras entre tempo, espaço e autoria na era pós-digital. Explora a recombinação e recontextualização de conteúdos culturais pré-existentes, como foco em imagens de videovigilância disponíveis online.
Duas componentes complementares exploram o enquadramento conceptual e a prática criativa em torno do tema. Uma publicação impressa reúne textos críticos sobre o tema, contextualizando o processo de desenvolvimento do website que por sua vez se apropria e reconfigura os próprios instrumentos de observação que investiga. As imagens utilizadas estão publicamente acessíveis, enquanto transmissões em direto de câmaras de vigilância em locais do Sudeste Asiático. Retiradas do seu contexto original, são submetidas ao processo Slit Scan, criando colagens temporais distorcidas onde passado e presente coexistem.
Mais do que destacar uma região ou vivência urbana particular, o projeto procura evidenciar a facilidade de acesso a sistemas de vigilância em diferentes pontos do globo, revelando o paradoxo entre visibilidade remota e anonimato localizado.
There is as much unpredictable originality in quoting, imitating, transposing, and echoing, as there is in inventing. […] Certain images, objects, sounds, texts, or thoughts would lie within the area of what is appropriation, if they are somewhat more explicit, sometimes strategic, sometimes indulging in borrowing, stealing, appropriating, inheriting, assimilating. […] Plagiarism is necessary, progress implies it.
Michalis Pichler, Statements on Appropriation, 2009
APROPRIAÇÃO
SLIT SCAN
MANIPULAÇÃO
FRAGMENTAÇÃO
DISRUPÇÃO
O projeto Esticar, Comprimir, Distorcer aborda os conceitos de apropriação e remistura como estratégias criativas, a partir de uma reflexão sobre a circulação da imagem e o colapso das fronteiras entre tempo, espaço e autoria na era pós-digital. Explora a recombinação e recontextualização de conteúdos culturais pré-existentes, como foco em imagens de videovigilância disponíveis online.
Duas componentes complementares exploram o enquadramento conceptual e a prática criativa em torno do tema. Uma publicação impressa reúne textos críticos sobre o tema, contextualizando o processo de desenvolvimento do website que por sua vez se apropria e reconfigura os próprios instrumentos de observação que investiga. As imagens utilizadas estão publicamente acessíveis, enquanto transmissões em direto de câmaras de vigilância em locais do Sudeste Asiático. Retiradas do seu contexto original, são submetidas ao processo Slit Scan, criando colagens temporais distorcidas onde passado e presente coexistem.
Mais do que destacar uma região ou vivência urbana particular, o projeto procura evidenciar a facilidade de acesso a sistemas de vigilância em diferentes pontos do globo, revelando o paradoxo entre visibilidade remota e anonimato localizado.
Leonor Rego Costa