IMAGENS

IMPERFFEITAS

(Não)Lugares Fantasma

IMAGENS OPERATIVAS

IMAGENS INVISÍVEIS

IMAGENS TOTAIS

GEOGRAFIAS OCULPAS

CONTRA-MAPEAMENTO

The space in which we live today is a space which is computed, assembled, and multi-perspectival. Maps are no longer necessarily objective, because they are based on data […] The world of today is a super-networked self-organizing datascape, rather than a fixed reality. There are many interpretations of reality co-existing, each presented as a total and unique one. So, all images of it are distorted and our visual conception of reality, by mapping it.

Ana Peraica, The Age of Total Images, 2019

No contexto pós-digital, a omnipresença de dispositivos de captação de imagem, aliada à integração da inteligência artificial, molda a forma como interagimos e interpretamos o território. A cartografia digital pressupõe uma representação automatizada do espaço, mediado por algoritmos.

Imagens Imperfeitas investiga os processos invisíveis da cartografia digital, centrando-se na fragmentação e estratificação das imagens operativas utilizadas na representação espacial de localizações na plataforma Google Earth. Através da análise de coordenadas associadas a infraestruturas invisíveis, o projeto explora a simbiose entre o experienciável e o oculto. A partir da recolha e manipulação de imagens digitais de locais com infraestruturas invisíveis de poder, foi desenvolvido um website para a construção de um espaço explorável. Uma publicação impressa complementa este objeto com uma seleção de textos relativos à temática do projeto, aprofundando os conceitos teóricos e os aspetos técnicos que sustentam a investigação.

Através destes componentes, Imagens Imperfeitas propõe uma crítica à aparente neutralidade das imagens cartográficas digitais. Ao revelar a sua natureza processada e invisível, nos convida a repensar o mapa como instrumento de representação da realidade geográfica e como dispositivo de poder.

Inês Gartner Velasco
PT / EN

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The space in which we live today is a space which is computed, assembled, and multi-perspectival. Maps are no longer necessarily objective, because they are based on data […] The world of today is a super-networked self-organizing datascape, rather than a fixed reality. There are many interpretations of reality co-existing, each presented as a total and unique one. So, all images of it are distorted and our visual conception of reality, by mapping it.

Ana Peraica, The Age of Total Images, 2019

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No contexto pós-digital, a omnipresença de dispositivos de captação de imagem, aliada à integração da inteligência artificial, molda a forma como interagimos e interpretamos o território. A cartografia digital pressupõe uma representação automatizada do espaço, mediado por algoritmos.

Imagens Imperfeitas investiga os processos invisíveis da cartografia digital, centrando-se na fragmentação e estratificação das imagens operativas utilizadas na representação espacial de localizações na plataforma Google Earth. Através da análise de coordenadas associadas a infraestruturas invisíveis, o projeto explora a simbiose entre o experienciável e o oculto. A partir da recolha e manipulação de imagens digitais de locais com infraestruturas invisíveis de poder, foi desenvolvido um website para a construção de um espaço explorável. Uma publicação impressa complementa este objeto com uma seleção de textos relativos à temática do projeto, aprofundando os conceitos teóricos e os aspetos técnicos que sustentam a investigação.

Através destes componentes, Imagens Imperfeitas propõe uma crítica à aparente neutralidade das imagens cartográficas digitais. Ao revelar a sua natureza processada e invisível, nos convida a repensar o mapa como instrumento de representação da realidade geográfica e como dispositivo de poder.

Inês Gartner Velasco