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RΞSI$TÊИC!Δ

Sobre a Pós-Digitalidade

PÓS-DIGITAL

ESTÉTICA

SUBVERSÃO

AGÊNCIA

SUSTENTABILIDADE

Disillusionment with technology in the post-digital era has undoubtedly affected our understandings and expectations for subversive practices in art or, more broadly, artistic resistance. If […] there is no longer something “to subvert, to divert or invert,” and efforts at subversion are subsumed by media corporations and state security agencies, what strategies could possibly be used to change this condition?

Daphne Dragona, What Is Left to Subvert? Artistic Methodologies for a Post-digital World, 2016

À luz de uma sociedade saturada por tecnologias digitais – muitas vezes invisíveis, mas profundamente enraizadas no quotidiano – o manifesto Lo-fi Como Resistência propõe uma reflexão crítica sobre o impacto ecológico da ubiquidade de infraestruturas computacionais que permeiam o nosso quotidiano. O projeto consiste num website construído com base em princípios de sustentabilidade digital, que adota uma lógica minimalista e promove uma redução do consumo energético através da eliminação de elementos supérfluos, bem como da valorização da performance, da legibilidade e da acessibilidade. Ao nível de conteúdo, constitui-se como um ensaio baseado no texto de Florian Cramer What is post-digital? que explora as posturas críticas das práticas criativas em relação às conotações do termo digital.

Mais do que uma crítica ou solução, este manifesto online propõe uma reflexão sobre a possibilidade de uma construção digital responsável, tanto ao nível técnico como conceptual e estético, baseada na contenção e na responsabilidade ecológica. Lo-fi Como Resistência convida, assim, a imaginar espaços online mais sustentáveis, que possam reorientar um futuro partilhado e desejável.

Vitor Cavalheiro
PT / EN

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Disillusionment with technology in the post-digital era has undoubtedly affected our understandings and expectations for subversive practices in art or, more broadly, artistic resistance. If […] there is no longer something “to subvert, to divert or invert,” and efforts at subversion are subsumed by media corporations and state security agencies, what strategies could possibly be used to change this condition?

Daphne Dragona, What Is Left to Subvert? Artistic Methodologies for a Post-digital World, 2016

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À luz de uma sociedade saturada por tecnologias digitais – muitas vezes invisíveis, mas profundamente enraizadas no quotidiano – o manifesto Lo-fi Como Resistência propõe uma reflexão crítica sobre o impacto ecológico da ubiquidade de infraestruturas computacionais que permeiam o nosso quotidiano. O projeto consiste num website construído com base em princípios de sustentabilidade digital, que adota uma lógica minimalista e promove uma redução do consumo energético através da eliminação de elementos supérfluos, bem como da valorização da performance, da legibilidade e da acessibilidade. Ao nível de conteúdo, constitui-se como um ensaio baseado no texto de Florian Cramer What is post-digital? que explora as posturas críticas das práticas criativas em relação às conotações do termo digital.

Mais do que uma crítica ou solução, este manifesto online propõe uma reflexão sobre a possibilidade de uma construção digital responsável, tanto ao nível técnico como conceptual e estético, baseada na contenção e na responsabilidade ecológica. Lo-fi Como Resistência convida, assim, a imaginar espaços online mais sustentáveis, que possam reorientar um futuro partilhado e desejável.

Vitor Cavalheiro